O Dia da Consciencia Negra, celebrado neste 20 de novembro, é uma data instituída para refletirmos sobre a inserção da população negra na sociedade brasileira. A data também é uma referência a Zumbi dos Palmares, líder quilombola morto em 1695. 
 
Apesar de ainda ser um processo lento, a população afrodescendente conquista importantes espaços na sociedade brasileira e de outros países. É notável o aumento dos negros nas propagandas e também em cargos de destaque, como o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ou o ex-presidente da mais alta Corte brasileira, o Superior Tribunal Federal (STF), entre outros. Ambos são fruto de um processo real de ascensão da população negra, mas que ainda é lento. 
 
Esse movimento fortalece a esperança de vivermos em uma sociedade mais igualitária. E na medida em que a situação social melhora, mais pessoas assumem suas identidades. 
 
Embora 75% das pessoas que ingressaram na classe média nos últimos anos sejam negras, essa parcela da população ainda ganha menos e sofre mais com o desemprego.  
 
A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), compilada pelo IBGE, acaba de divulgar que o índice de desemprego ainda é muito mais elevado entre a população negra e parda, em comparação com a população branca. 
 
Segundo a Pnad no segundo trimestre de 2018, a taxa de desemprego ficou em 9,9% entre os brancos, resultado inferior aos de pretos e pardos, respectivamente 15% e 14,4%. A taxa de desemprego média no país foi de 12,4% no período. Mesmo mais graduados, os negros continuam com baixa representatividade nas empresas. São sintomas de uma sociedade racista, que pode ser vencidos com estudo, auto-confiança, auto-estima, identidade e confiança.
 
20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Diga não ao racismo. 
 
Com informações da Agência Brasil.