A criação do Dia da Criança Especial em 9 de dezembro tem por objetivo chamar a atenção para as crianças com necessidades especiais e entender o que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida delas e garantir os seus direitos como cidadãos. Fazem parte deste grupo crianças com diagnóstico de Autismo, deficiência mental, auditiva e visual, Síndrome de Down e outras síndromes menos conhecidas, mas que também interferem no relacionamento com a sociedade.

As crianças especiais costumam levar consigo um sentimento de exclusão social, por serem vistas como diferentes. Por isso, é fundamental entender a diversidade como algo positivo, para que tenhamos uma sociedade verdadeiramente inclusiva, que respeita as diferenças e promove ações concretas de acolhimento.

Uma das principais bandeiras de quem convive e atua com crianças especiais é a inclusão escolar, ou seja, o direito de se frequentar escolas convencionais, recebendo o devido acompanhamento pedagógico e terapêutico. Aos poucos estamos avançando nesse sentido, mesmo com recentes declarações contrárias à inclusão dadas pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro.

A todos os empregados da categoria que atuam em instituições voltadas para crianças especiais, nossa admiração e aplausos pelo nobre trabalho. Visitar instituições como a APAE e tantas outras é uma verdadeira lição de vida. É encontrar o amor na sua forma mais pura e verdadeira, tanto entre os assistidos quanto entre quem assiste. Porque quando a missão é grandiosa, quem a abraça também se torna grande.