Nossas decisões de consumo afetam os recursos naturais disponíveis no planeta. Considerando que os recursos naturais são imprescindíveis para a manutenção da vida, as consequências das decisões de consumo se ampliam, afetando a sobrevivência das presentes e gerações futuras. Consumir tendo em conta as consequências desse consumo, em médio e longo prazo, é chamado de “consumo consciente”.

O consumo consciente propicia, além das vantagens ambientais, benefícios sociais e econômicos para a sociedade como um todo, e individuais para aquele que consome conscientemente. Desse modo, consumo consciente amplia o conceito de educação financeira, ao incorporar às nossas escolhas considerações sociais e ambientais, tais como modo de produção, quantidade e qualidade das matérias-primas, tipo e qualidade de mão de obra, produção de resíduos e outros aspectos relevantes para o meio ambiente e para a sociedade.

Ao compararmos produtos e serviços semelhantes, podemos dar preferência aos produtos elaborados de modo socioambientalmente sustentável, por exemplo, consumindo frutas produzidas no local e da safra e, portanto, mais baratas, favorecendo produtos locais, que não consumiram energia para serem conservados e transportados.

Também podemos contribuir para a sustentabilidade ao:

  • reduzir o consumo desnecessário, evitando desperdícios e a produção excessiva de lixo;
  • diminuir o impacto negativo da atividade humana sobre o meio ambiente (extrativismo, agropecuária, urbanização, indústria, serviços, lixo);
  • melhorar a qualidade de vida e o bem-estar pessoal e da sociedade, tanto das gerações atuais quanto das futuras;
  • usar o dinheiro e o crédito a seu favor e, ao mesmo tempo, em favor da sociedade e do meio ambiente.

Trata-se de buscar o equilíbrio entre ter o que você precisa e ser um consumidor social, ambiental e economicamente sustentável.

No próximo post vamos dar início ao módulo 5 deste conteúdo, que fala sobre POUPANÇA E INVESTIMENTO.

 

Fonte: Banco Central do Brasil