A luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres ganha destaque em 18 de setembro, quando se celebra o Dia Internacional da Igualdade Salarial. A data mostra que este é um debate universal, já que, apesar dos avanços legais, a disparidade salarial global permanece significativa.

Os números confirmam os desafios. O Relatório Global sobre a Desigualdade de Gênero de 2024, publicado pelo Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum (WEF)), estima que, com o ritmo atual de progresso, a lacuna de 31,5% para alcançar a igualdade será preenchida em 134 anos. Atualmente, a diferença salarial entre homens e mulheres é de aproximadamente 12,3% com base nas taxas horárias de pagamento.

No Brasil, especificamente, as mulheres recebem, em média, 20,9% a menos que os homens, de acordo com o relatório 3º Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial, divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego neste ano. A disparidade é ainda maior entre mulheres negras e em cargos de alta gestão.

A eliminação desta disparidade exige uma série de ações que envolvem educação, conscientização, políticas públicas e luta sindical. 

É fundamental promover transparência salarial nas empresas, incentivar negociação justa de salários, combater o racismo e o sexismo estrutural e valorizar todas as identidades e experiências, garantindo que mulheres tenham as mesmas oportunidades e remuneração justa que os homens.

O sindicato faz parte desta luta!