Devemos considerar que, no ponto de partida, o orçamento pode ser deficitário. Nesta situação, as despesas superam as receitas. Pode também ser neutro ou equilibrado, quando as despesas são iguais às receitas, ou superavitário, quando as receitas são superiores às despesas. A meta básica deve ser alcançar e manter um orçamento superavitário.

Com o tempo, o orçamento ajuda as pessoas a serem superavitárias, ou seja, manterem suas receitas maiores que suas despesas.

Esse é um dos objetivos básicos da boa gestão financeira pessoal. Se Receitas > Despesas, então, objetivo cumprido!

Mas e quando você atingir esse grande objetivo? O que fazer com o dinheiro que sobrou?

A resposta é poupar e cultivar o hábito de fazer poupança regularmente. Aliás, ao se tornar uma pessoa superavitária, a primeira coisa a fazer ao receber uma renda deve ser separar parte dela para poupança, antes mesmo de pagar qualquer despesa. Mas, infelizmente, essa não é a lógica da maioria das pessoas. O que acontece na prática? O dinheiro vai sendo usado durante o mês, e sobra pouco, ou quase nada, para poupar.

Esperar para poupar no final é pouco efetivo para investir e formar patrimônio.

Uma maneira de priorizar a poupança é autorizar seu banco a realizar investimentos automáticos em datas predefinidas. Dessa forma, você estará viabilizando sonhos, preparando sua aposentadoria ou precavendo-se para uma situação inesperada. Para fazer isso, é importante passar pela elaboração de um orçamento. É na fase de avaliação que você vai refletir, pesando, de um lado da balança, seus sonhos (projetos); e de outro, os seus desejos do dia a dia.

Com o orçamento, é possível decidir suas prioridades, identificar sua capacidade de poupança e reavaliar a possibilidade de melhorar. Portanto, utilize o orçamento. Ele é o seu principal aliado na boa gestão dos recursos financeiros.

No próximo post, vamos comentar sobre a importância da participação da família no orçamento. Continue acompanhando!

 

Fonte: Banco Central do Brasil

 

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