O Custo Efetivo Total (CET) é uma informação percentual que diz quanto efetivamente custa um empréstimo, ou financiamento, incluindo não só os juros, mas também tarifas, impostos e outros encargos cobrados do cliente.
A vantagem do CET é a possibilidade de comparar o que duas ou mais instituições financeiras estão oferecendo e saber qual cobra menos pelo serviço. Assim, dependendo dos encargos cobrados por um banco, seu CET pode acabar maior que o de outro banco, mesmo tendo uma taxa de juros menor.
Suponha um financiamento nas seguintes condições:
- valor financiado: R$ 1.000,00
- taxa de juros: 12% ao ano ou 0,95% ao mês
- prazo da operação: 5 meses
- prestação mensal: R$ 205,73
Considere ainda que seja descontado do crédito o valor de R$ 60,00, referente à tarifa de confecção de cadastro para início de relacionamento (R$ 50,00) e cobrança de IOF (R$ 10,00). Desta forma, o valor líquido recebido pelo cliente é de R$ 940,00.
Nessas condições, a taxa efetivamente paga pelo consumidor, ou CET, é de 43,93% ao ano ou 3,08% ao mês, percentual que largamente supera a taxa de juros divulgada na operação, que foi de 12% ao ano ou 0,95% ao mês.
Muitas pessoas, ao adquirir um empréstimo, simplesmente avaliam se o valor da prestação cabe no orçamento, o que nem sempre é o mais adequado. É fundamental comparar o CET das propostas de crédito de duas ou mais instituições financeiras.
No próximo post, vamos trazer uma demonstração de custos e de resultado quanto ao patrimônio em duas situações distintas envolvendo a compra de um carro. Não perca!
Fonte: Banco Central do Brasil
Clique aqui para ler todos os conteúdos da série Educação Financeira.