Usada para definir as determinações exigidas pela Fifa para realização da Copa do Mundo no Brasil, a expressão “padrão-Fifa” tornou-se também uma cobrança dos brasileiros em relação à qualidade dos serviços públicos, como educação, saúde, habitação e transporte. A grande questão foi: por que o Estado não empenha o mesmo esforço em facilitar a realização da Copa, na garantia dos direitos assegurados básicos na Constituição?
Nos últimos anos o Brasil viveu uma ascensão econômica, porém a qualidade de vida dos cidadãos, permitida por serviços públicos eficientes não evoluiu. E o trabalhador teve que usar o dinheiro que ganhou a mais para pagar pela educação e saúde, por exemplo.
Para atingirmos o “padrão-Fifa” na garantia dos direitos sociais, é preciso atentar para a construção das políticas públicas. São elas que determinam como será a prestação de determinado serviço voltado à população.
O Sintibref-MG está presente no Conselhos e Fóruns onde são debatidas e construídas as políticas públicas que norteiam nossa categoria, como o Sistema Único de Assistência Social e as ações de proteção e promoção dos direitos da criança e do adolescente.
Nestes espaços lutamos não apenas para a melhora continua dos programas que atendem os usuários das políticas sociais, mas também, como fundamental para a qualidade deste processo, a valorização das trabalhadoras e trabalhadores do nosso seguimento, que são a porta de entrada de quase toda assistência social no país.
As nossas iniciativas para elevar a qualidade de vida de nossa categoria vêm através dos benefícios, que permitem ao nosso representado maior satisfação ao usar serviços como assistência odontológica, lazer e qualificação profissional e segurança para toda família.
Esperamos que o termo “Padrão-Fifa” seja tônica também na construção político/social do nosso país, de forma intersetorial, efetivado nos espaços democráticos institucionais, visando o bem comum da nação!
Boa Copa!
Pra frente Brasil!