A Reforma Trabalhista completou dois anos em julho, no entanto, a lei só entrou em vigor quatro meses depois, em novembro de 2017 e como alertamos, se mostrou incapaz de gerar novos postos de trabalho.

O argumento de que o afrouxamento direitos trabalhistas impulsionaria as contratações foi amplamente utilizado pelos defensores da reforma. O governo na época afirmou que até 6 milhões de empregos seriam criados.

De 2017 para cá a taxa de desemprego subiu de 10% para 12,3%, atingindo 13 milhões de brasileiros, como aponta a Pnad Contínua.

A reforma alterou mais de 200 pontos na CLT, o conjunto de leis que proteje os trabalhadores.

Um dos pontos críticos da reforma é o enfraquecimento dos sindicatos com o fim da contribuição e por consequência as categorias enfrentam a diminuição do poder negociação com os patrões

A justiça também ficou mais distante para os trabalhadores, já que pela nova lei o cidadão que recebe mais de R$ 2.212,52, deve pagar os honorários de advogados e custas processuais caso perca a causa na justiça do trabalho.

Uma importante conquista do Sintibref-MG frente a reforma foi a homologação no Ministério do Trabalho e Emprego, em 2017, de um Termo Aditivo a Convenção Coletiva de Trabalho 2017/2017 que preserva a obrigatoriedade de realização das homologações apenas com a presença do sindicato e determina a negociação coletiva para aplicação das alterações da "reforma trabalhista". Uma grande conquista para toda categoria, visto que as alterações realizadas na CLT são extremamente prejudiciais aos trabalhadores.