O principal objetivo do FGTS é dar segurança financeira para os trabalhadores do regime CLT, funcionando como uma “poupança” que poderá socorrê-lo em momentos de desemprego.
Como funciona: mensalmente, um valor referente a 8% do salário é depositado em uma conta específica na Caixa Econômica Federal, de modo que, a cada ano, o trabalhador tenha guardado o valor aproximado de um salário seu (8% x 12 meses = 96% do salário). Esse valor tem rendimento mensal. Mas você sabe qual é o índice desse rendimento?
De acordo com as regras atuais, o saldo do FGTS é corrigido em 3% ao ano mais a variação da TR (Taxa Referencial).
Este rendimento é inferior ao rendimento da poupança, que atualmente é de 6,17% ao ano mais TR, e fica bem abaixo da taxa Selic (12,75% ao ano).
Além desse rendimento, desde 2016 o FGTS também distribui parte do seu lucro para todos os que possuem conta no fundo. Mas mesmo com essa distribuição de lucros, os ganhos dos beneficiários costumam superar a inflação por uma diferença pequena. Em 2020, por exemplo, o retorno total do FGTS (3% mais TR mais distribuição dos lucros) foi de 4,92%. A inflação oficial daquele ano, medida pelo IPCA, ficou em 4,52%.
Os dados indicam que vale a pena sacar o FGTS nas oportunidades atualmente oferecidas pelo Governo – saque-aniversário e saque extraordinário -, visto que esse recurso irá render mais se você investi-lo em aplicações como renda fixa, Tesouro Direto e mesmo caderneta de poupança. Da mesma forma, o saque é vantajoso para quitar ou reduzir dívidas com cartão de crédito ou cheque especial, cujos juros são bem superiores a qualquer investimento.
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